Sindicato promove manifestação contra irregularidades trabalhistas na Cori da Vila Olímpia

30/03/2013


Responsáveis pela loja não aparecem para dar satisfação à sociedade.

 

Na manhã de quinta-feira, 28 de março, o Sindicato dos Comerciários de São Paulo promoveu um ato, em frente à loja Cori da Vila Olímpia, contra o trabalho escravo.

Ao ficar sabendo da manifestação, o responsável pelo estabelecimento não abriu a loja. Modelos que desfilam pela marca, fornecedores e clientes ficaram na porta esperando por uma satisfação. Mas, infelizmente, nenhum responsável apareceu e o Sindicato não pôde conversar sobre as denúncias de uso de mão de obra escrava na linha de produção da Cori.

 

No dia 19 de março, o Ministério do Trabalho e Emprego e o Ministério Público do Trabalho flagraram trabalhadores bolivianos em situação análoga à escravidão em um estabelecimento que produzia roupas para a GEP Indústria e Comércio, empresa que detém as marcas Luigi Bertolli, Cori e Emme. A empresa firmou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), comprometendo-se a regularizar a situação dos imigrantes.

 

Ainda assim, deverá pagar R$ 450 mil por danos morais coletivos e R$ 1,1 milhão de multa.

 

O protesto do Sindicato foi, ainda, contra a prática de desvio de funções nas lojas Cori e também por estas não fornecerem uniformes a seus funcionários.

 

O Sindicato repudia atitudes que violem os direitos humanos dos trabalhadores. “Nunca aceitaremos que uma empresa se utilize de trabalho escravo em sua cadeia de produção. Estamos atentos às denúncias, não só desse tipo, mas também relacionadas a condições de trabalho precárias e degradantes! Repudiamos qualquer prática de trabalho irregular, seja em relação a descumprimento de leis ou a um tratamento desumano dos trabalhadores”, disse Josimar Andrade, diretor de relações sindicais da Entidade.

 

O Sindicato repudia atitudes que violem os direitos humanos dos trabalhadores. “Nunca aceitaremos que uma empresa se utilize de trabalho escravo em sua cadeia de produção. Estamos atentos às denúncias, não só desse tipo, mas também relacionadas a condições de trabalho precárias e degradantes! Repudiamos qualquer prática de trabalho irregular, seja em relação a descumprimento de leis ou a um tratamento desumano dos trabalhadores”, disse Josimar Andrade, diretor de relações sindicais da Entidade.