Cai número de pais que armazenam cordão umbilical de seus filhos no Brasil

15/09/2017


A doação e armazenamento de cordão umbilical caiu no Brasil entre 2013 e 2016, aponta relatório da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). De acordo com a agência, a queda foi de 48% para o setor privado nesse período, e em torno de 30% para os bancos públicos.

Utilizado para a coleta de células-tronco com potencial para tratar diversas doenças, o cordão umbilical é rico em estruturas hematopoiéticas: células especializadas em se diferenciar em tecidos do sangue e do sistema imunológico.

 

No Brasil, há dois sistemas de coletas de cordão. Na Rede Brasil Cord, que é um banco público de coleta de dados, o armazenamento é gratuito e as células podem ser utilizadas por qualquer pessoa, desde que haja compatibilidade.

 

Há também os bancos privados, o uso é pago e autólogo: quando as células do cordão umbilical podem ser usadas no futuro pela próprio bebê.

Segundo o relatório da Anvisa divulgado nesta quinta-feira (14), o Brasil possui 32 bancos de sangue de cordão umbilical: 13 públicos e 19 privados.

 

Conheça os bancos públicos:

Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará

Hemocentro do Ceará

Fundação de Hemat. e Hemotera de Pernambuco

Hemocentro de Brasília

Centro de Tecidos Biológicos

(Cetebio) Fundação Hemominas

Instituto Nacional de Câncer (INCA) RJ

Hemocentro de Ribeirão Preto SP

Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) SP

Hospital Sírio Libanês SP

UNICAMP SP

Hospital de Clínicas da UFPR

Hemocentro de Santa Catarina

Hospital de Clínicas de Porto Alegre

 

Conheça os bancos privados:

Criocord CE

Hemocrio RN

Cordcell Brasília DF

Hemovida GO

Honcord GO

Criobanco ES

Criovida - Hermes Pardini MG

Núcleo de Hematologia e Oncologia MG

Cellpreserve RJ

Cryopraxis RJ

BCU Brasil SP

Widecells Brasil (Biocells) SP

CCB SP

Cordcell São Paulo SP

Cordvida SP

Criogênesis SP

Cryogene PR

Instituto Pasquini de Hemoterapia e Hematologia

Hemocord

 

Fonte: G1