Mais de 1 milhão de brasileiros perdem emprego com carteira e desocupação vai a 8,7%

29/10/2015

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 8,7% no trimestre até agosto de 2015, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Segundo o IBGE, no mesmo trimestre do ano passado, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua ficou em 6,9%. Nesse período, a quantidade de empregados com carteira de trabalho assinada recuou em 1,1 milhão.  No trimestre móvel até maio deste ano, a taxa havia sido de 8,1%.

 

A renda média real do trabalhador foi de R$ 1.882,00 trimestre até agosto de 2015. O resultado representa alta de 1,0% em relação ao período de junho a agosto de 2014 e recuo de 1,1% ante os três meses até maio deste ano. Esta comparação é feita com o trimestre até agosto ante o trimestre até maio para que não haja repetição das informações coletadas, já que a cada mês, segundo o IBGE, são visitados 33% dos domicílios da amostra.

 

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 167,8 bilhões no trimestre até agosto de 2015, alta de 1,2% ante igual período do ano passado e recuo de 1,1% ante o trimestre até maio deste ano.

 

Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação em bases trimestrais para todo o território nacional. A nova pesquisa tem por objetivo substituir a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrange apenas seis regiões metropolitanas e será encerrada em fevereiro de 2016, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) anual, que produz informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano. 

 

Fonte: Estadão