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A Comissão Atlética do Estado de Nevada (EUA) suspendeu o lutador de MMA (artes marciais mistas) Anderson Silva por um ano por considerá-lo culpado por doping. O julgamento foi em Las Vegas, nesta quinta-feira (13).

Como ele já cumpre suspensão desde fevereiro, ficará fora dos octógonos do UFC (principal circuito de MMA) até dia 31 de janeiro de 2016.

Anderson foi pego no doping em três exames antes e depois da luta contra o americano Nick Diaz, no dia 9 de janeiro, em Las Vegas. Foram detectadas as presenças de esteroides anabolizantes e ansiolíticos (medicamentos que aliviam a ansiedade).

Na audiência, o brasileiro admitiu o uso de ansiolíticos, mas, sobre os esteroides, argumentou que foram consumidos involuntariamente junto a um suplemento contaminado –ele não explicou como ocorreu a contaminação.

Durante o interrogatório pela comissão, Anderson foi obrigado a explicar qual suplemento estava tomando. No início, disse que se tratava de um assunto pessoal e que não comentaria o caso.

Após recesso pedido pela defesa, ele voltou ao interrogatório e disse que era um estimulante sexual trazido da Tailândia por um amigo.

Segundo ele, foi essa a substância que apareceu como doping nos exames. "Não ia colocar que estava tomando Cialis [medicamento para melhorar a performance sexual]", respondeu ao ser questionado sobre por que não colocou a informação no questionário antes da luta.

"Na noite que eu fui para Vegas eu tomei o remédio, na semana da luta", disse.

No caso do ansiolítico, o lutador afirmou que, na noite da pesagem, sentiu dores nas costas e não conseguia dormir, por isso tomou um comprimido antes de se deitar.

"Era a minha volta depois que quebrei a perna, passei a noite em claro, com dor e excitado pela minha volta", disse. "Não falei para ninguém."

Fonte: Folha de S.Paulo