O papel protagonista da UGT na 102ª CIT

19/06/2013


A 102ª Conferência Internacional do Trabalho, que se realiza em Genebra, Suíça, de 05 a 20 de junho de 2013, entra para a história da União Geral dos Trabalhadores (UGT) como uma das mais frutíferas e repleta de bons resultados. O Secretário de Relações Internacionais da UGT, Otton da Costa Mata Roma, define a Coordenação das Centrais brasileiras, feita pela UGT, como um divisor de águas na história da mobilização sindical brasileira no mundo. “A partir de hoje, em qualquer espaço internacional, não poderão mais haver disputas internas e separatismo entre as centrais brasileiras. Aqui aprendemos que juntos trabalhamos melhor, e que as demandas dos trabalhadores brasileiros podem ser levadas a sério se nós estivermos unidos como representantes de trabalhadores”. 

 

O Secretário inovou ao estabelecer reuniões periódicas das centrais brasileiras durante a Conferência, para alinhar posicionamentos, dividir tarefas, socializar informações dos trabalhos desenvolvidos e gerar uma atuação conjunta, muito além das barreiras ideológicas ou políticas que as centrais possam ter em outros espaços. 

Esta iniciativa contou com o apoio de todas as centrais, e foi elogiada não somente pelos representantes sindicais, mas também por empresários e governo. Este nível de coordenação fez com que o setor trabalhador brasileiro pudesse estar presente em todos os espaços com propostas e com força, e muitos resultados positivos para os trabalhadores foram alcançados nesta Conferência, como a luta pelo fortalecimento do tripartismo da OIT, rechaçando a armadilha textual que estava sendo empregada em documentos da OIT, de “interlocutores sociais”, em vez dos representantes sindicais que somos.  

 

Também conseguimos, em articulação com o governo brasileiro e argentino, que na comissão de diálogo social se reconheça a necessidade de buscar mecanismos de integração regional para fomentar o diálogo social e garantir o emprego e a produção.“Estes resultados nos alegram e engrandecem a nossa UGT, e nos dão a certeza de que fizemos um bom trabalho, e que os trabalhadores e trabalhadoras brasileiros serão beneficiados por nossa atuação inovadora aqui”, finaliza, o dirigente.