UGT se une a policiais e pede negociação com governo

14/06/2013

Com apoio incondicional da União Geral dos Trabalhadores – UGT PARÁ, da Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviço dos Estados do Pará e Amapá – FETRACOM-PA/AP, o Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Pará – SINDPOL, promove hoje um dia de paralisação e está reunido na Praça da Leitura, em São Braz, para protestar contra a intransigência do governo do Estado, através da secretária de Administração, Alice Viana, e do secretário de Segurança, Luis Fernandes, em negociar aumento salarial de 30% para os policiais, além da contratação de policiais aprovados em concurso para aumentar o efetivo da Polícia Civil que está defasado, enquanto que recrudescem os índices de violência não apenas em Belém e zona metropolitana, como em todo o interior do Estado.

 

Na mobilização estão presentes o presidente da UGT Pará, do SINTHOSP e da FETRACOM-PA/AP, Zé Francisco, o deputado estadual Carlos Bordalo, do Partido dos Trabalhadores, além de líderes sindicais de outras unidades filiadas à UGT, como Magno Pombo, do Sindicato de Farmácias.

 

O primeiro a fazer uso da palavra foi o secretário da UGT Pará, Manoel Benedito Oliveira, o Bené Belém, que exortou os trabalhadores a lutarem destemidamente, posto que o governo não está interessado em proporcionar segurança à população e, tampouco, defender os direitos dos trabalhadores. Ele lembrou ainda, sobre a recente lei que reconheceu os direitos dos empregados domésticos, assim como, a oficialização da profissão de comerciário, leis estas que nem deveriam existir, afinal, se o trabalhador tem carteira assinada, por lei, já está com todos os seus direitos assegurados, independente de que função ou cargo esteja exercendo.

 

Também foi denunciada, pelos policiais, a questão das perseguições que eles estão enfrentando nas suas unidades policiais, por aderirem ao movimento paredista. Eles também negam que os policiais estejam apoiando o aumento que o governo quer dar, de míseros 9%, além de manter, sem necessidade, o plantão remunerado, em jornadas desumanas. O movimento vai permanecer por todo o dia e a UGT estará permanente nessa luta para o que der e vier, como afirma Zé Francisco.