Patah almoça com comerciários do centro da capital paulista

26/07/2013


Nesta sexta-feira, 26 de julho, o “Almoço com o Presidente” foi com comerciários do centro de São Paulo.


“Esse encontro tem como principal objetivo valorizar o trabalhador e aproximá-lo do Sindicato. Queremos conquistar cada vez mais sócios, pois, quanto mais comerciários estiverem conosco, mais fortes ficamos para lutar pelos direitos trabalhistas”, disse Ricardo Patah, presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo e da UGT (União Geral dos Trabalhadores).


Andrea Pinto, que está no comércio há 18 anos e há dois é sócia da Entidade, gostou da iniciativa: “Esse almoço é importante pois abre espaço para nos expressarmos e, ao mesmo tempo, podemos saber mais sobre nossos direitos”.


A comerciária conta que já foi ao Clube de Campo, fez mamografia e sempre leva suas filhas ao pediatra do ambulatório. “O que eu gostaria é que aumentasse o quadro de médicos do Sindicato, pois, como eles são muito bons, as agendas estão cheias e acabamos tendo de esperar por uma consulta”, disse Andrea.


Luis Guilherme Ribeiro trabalha no comércio há 15 anos e, embora ainda não tenha se associado ao Sindicato, apoia suas ações e pede que a Entidade continue lutando pelos direitos dos trabalhadores, principalmente na questão da informalidade e da discriminação.


Já o que Romualdo Albuquerque, do Lojão Esportes, mais espera é a conquista da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) na Convenção Coletiva.


Gisleine Andrade, sócia do Sindicato há dois meses, tem mais interesse na redução da carga horária: “Mas sem diminuição do salário, claro. Os comerciários, em geral, trabalham muitas horas”.


Patah reforçou que o Sindicato está correndo atrás de todos os benefícios. “Estamos próximos da nossa data-base (1/9) e não queremos só o aumento real. Queremos vale-refeição, assistência médica, cesta básica e tudo a que o trabalhador tem direito. Nosso Sindicato é um instrumento para mudança do Brasil – e assim será.”


Ao encerrar o evento, Ricardo Patah agradeceu o apoio dos trabalhadores da Rua Vinte e Cinco de Março, que participaram da paralisação desse polo comercial no Dia Nacional de Lutas, 11 de julho, visando chamar a atenção das autoridades e da população para uma pauta que engloba o fim da precarização, da informalidade, terceirização e do fator previdenciário, além da luta pela redução da jornada de trabalho, a valorização das aposentadorias e mais verba para a educação e a saúde.

 

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