UGT-MS mostra força na passeata do dia 11

15/07/2013

A UGT-MS (União Geral dos Trabalhadores – seccional Mato Grosso do Sul), presidida por Fábio Bezerra, participou ontem, 11, com seus sindicatos filiados, do protesto que mobilizou cerca de trinta e cinco mil pessoas na Praça do Rádio, em Campo Grande, para protestar em prol dos trabalhadores brasileiros. A manifestação aconteceu em todo o Brasil e foi organizada pelos movimentos sociais e centrais sindicais.

 

Em Campo Grande, os manifestantes percorreram pacificamente a avenida Afonso Pena, em direção à Rua 14 de Julho, contornando pela Rua Barão do Rio Branco e retornando à Praça do Rádio Clube onde continuaram as manifestações com carro de som e palavras de ordem. “O principal objetivo foi mostrar a força do mundo do trabalho denunciando o massacre dos políticos contra o povo brasileiro”, afirmou Fábio Bezerra, presidente da UGT-MS e do Sindmassa, afirmando que o 11 de julho foi o dia dos trabalhadores se empenharem por todos os brasileiros.

 

As principais reivindicações dos manifestantes foram pelo fim do fator previdenciário; pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salários; pela aceleração da reforma agrária e apoio ao pequeno agricultor, além da aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação e de 10% do Orçamento da União para a saúde; Aumento geral de salários; Contra o PL 4330, da “Terceirização Sem Fim”; Devolver as perdas no FGTS; Saúde, Educação, Transporte e Segurança pública de qualidade; Direito de greve e valorização dos servidores públicos com regulamentação imediata da Convenção 151; Fim da dispensa imotivada ou a ratificação da Convenção 158; Auditoria das grandes obras públicas; Voto aberto no Congresso Nacional; Fim do foro privilegiado; Corte Imediato dos 50% dos ministérios e dos cargos comissionados; Gratuidades dos cursos do Sistema S; Diminuição dos juros do cartão de crédito e cheques especiais; Cargos de direção das agências reguladoras que sejam ocupados por servidores de carreira.

 

“A nossa mobilização foi no sentido de pressionar, tanto o Legislativo quanto o Executivo, para que nossas pautas históricas, que estão há muito tempo nos dois Poderes, possam avançar”, explicou Fábio Bezerra, ratificando a continuidade das manifestações que começaram em junho. Durante todo o protesto, agentes da Ciptran (Companhia Independente de Policiamento de Trânsito) e da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) fizeram o acompanhamento tático dos presentes. O trânsito ficou congestionado nas vias por onde a marcha caminhou.

 

Antes de saírem às ruas, os sindicatos filiados à UGT se reuniram na semana passada, na sede da central para definir a unidade dos sindicatos na manifestação, bem como os tipos de acessórios que seriam utilizados na passeata. A UGT-MS conseguiu levar para as ruas da capital, trabalhadores de vários segmentos que representam como o SINDMASSA-MS –

 

Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores Vinculados nas Indústrias de Fabricação de Massas Alimentícias, Confeitarias, Laticínios, Frigoríficos e Derivados do MS; SINPOL – Sindicato dos Policiais Civis do Estado do MS; STEAC-MS – Sindicato dos Trabalhadores em Anseio e Conservação de Campo Grande-MS; SISEM – Sindicato dos Servidores e Funcionários Municipais de Campo Grande; SENALBA – Sindicato dos Empregados em Entidades Culturais, Recreativas e de Assistência Social de Orientação e Formação Profissional do Estado do MS; SINDASUL – Sindicato dos Administradores de MS; SIEMS – Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem do Mato Grosso do Sul; SINTAXI – Sindicato dos Trabalhadores dos Taxistas de MS; SINDIMÓVEIS – Sindicato dos Corretores de Imóveis do MS; SEESVIG – Sindicato dos Vigilantes de Campo Grande e Região; SINDER – Sindicato dos Trabalhadores do Dersul / Agesul e Associação dos Aposentados de Campo Grande

 

De acordo com o presidente da UGT-MS, Fábio Bezerra, o objetivo do manifesto foi alcançado. “Além de proporcionar maior visibilidade à UGT no Estado, conseguimos mobilizar a população em torno das pautas do trabalhador. Não teve nenhum tipo de incidente durante a marcha, assim como nenhum imprevisto”, avaliou, lembrando que o ato foi realizado em conjunto com outras centrais como a Força Sindical, CUT, CTB (Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros) e NCST (Nova Central Sindical dos Trabalhadores).