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Na tarde de terça-feira (16/05) Ricardo Patah, presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e do Sindicato dos Comerciários de São Paulo (SECSP) participou de uma grande manifestação em defesa do Sesc (Serviço Social do Comércio) e do Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial).

A manifestação, que aconteceu em frente ao Teatro Municipal, na Praça Ramos de Azevedo, em São Paulo, teve como objetivo se opor ao Projeto de Lei de Conversão (PLV), que já foi aprovado na Câmara dos Deputados e está em votação no Senado e que pretende desviar 5% dos recursos destinados ao Sesc e ao Senac para tapar o buraco da Embratur, que deixou de receber repasses federais após mudanças durante os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro.

A estimativa é que o projeto, caso aprovado, tenha um impacto na ordem de 400 milhões de reais, causando prejuízos em ações sociais e artísticas desenvolvidas pelo Sesc.

“É um absurdo querer tirar recursos de uma entidade que nos traz a positividade de esperança, que nos traz possibilidades e nos dá oportunidade de sermos comerciários com inclusão social”, disse Patah.

O sindicalista ressaltou que estas são instituições que contribuem com São Paulo e com o Brasil, capacitando profissionais e levando cultura e lazer a pessoas que, em muitos casos, não teriam condições econômicas. “A maioria dos trabalhadores do comércio recebem salários muito baixos, trabalham como servidores públicos, mas sem aposentadoria integral ou complementação do seu salário, muito menos com estabilidade no emprego, então no mínimo uma instituição como essa dá dignidade para oS comerciários e comerciárias”, explicou Ricardo.

“Minha fala é de indignação com algumas pessoas que querem retirar recursos de uma instituição que capacita e dá lazer para os comerciários de São Paulo”, concluiu.

A manifestação contou com a presença de artistas, professores, funcionários, movimentos sociais apoiados por programas como Mesa Brasil e usuários tanto do Sesc quanto do Senac.