Corretor é um profissional de bons negócios diz presidente da Fenaci

20/05/2013

Joaquim Ribeiro, cuja solenidade de posse como presidente da Federação Nacional dos Corretores de Imóveis, entidade filiada a União Geral dos Trabalhadores (UGT) está prevista para 1º de julho, vê no aprimoramento profissional um dos principais pontos de sua gestão.

 

 Profissional bem-sucedido na região de São José do Rio Preto, no interior do Estado de São Paulo, Joaquim Ribeiro, 57 anos, assume a presidência da Federação Nacional dos Corretores de Imóveis (Fenaci) com a proposta de intensificar as ações de formação e aprimoramento da categoria dos corretores de imóveis, que, segundo ele, muito mais que intermediários de transações imobiliárias, cada vez mais assumem o papel de consultores de bons negócios.

"Hoje o corretor de imóveis é um verdadeiro consultor. Já estamos vivendo a realidade que há muito impera nos Estados Unidos, onde o cliente escolhe o corretor, seja para comprar, vender ou alugar. É como se fora um médico de família."

 

Por conta de tal responsabilidade, afirma Ribeiro, o corretor de imóveis, ao dar sua assessoria tem de saber de tudo. "Se deixar um detalhe escapar, por falta de conhecimento, ele perde o negócio e a confiança do cliente. Por isso, tem de se aprimorar constantemente, estando semp re plugado à evolução do mundo."

Além do aprimoramento profissional, seja por meio de eventos como o Foreci (Fórum Regional dos Corretores de Imóveis) ou de cursos, promovidos sobretudo através da Unimóveis Brasil, a universidade corporativa da Fenaci, Ribeiro pretende que a entidade amplie a base sindical e tenha cada vez mais representatividade perante os poderes constituídos. 

 

Para o novo presidente da Fenaci, que tem larga experiência na área sindical, tendo atuado no Sciesp (sindicato dos corretores de imóveis do Estado de São Paulo) e numa das regionais do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), os bons profissionais têm ótimas oportunidades de crescimento, pois o mercado imobiliário do País vive um momento de estabilidade, e o Brasil ainda é extremamente interessante para o investidor estrangeiro.

 

"Um dos principais termômetros para avaliar a força do nosso mercado de imóveis é o baixo índice de inadimplência, que é da ordem de 1,8 %, enquanto em outros lugares do mundo é bem maior. Aqui, o dinheiro aplicado no financiamento imobiliário tem retorno quase que garantido, em função da rigidez na concessão de crédito e do arcabouço jurídico, que permite a rápida retomada do imóvel, entre outras vantagens. ´Bolha imobiliária´ é algo que não se vislumbra no mercado brasileiro", avalia o presidente da Fenaci.