'Prévia' do PIB sobe 0,41% em julho

15/09/2017

Após avançar 0,55% em junho (dado já revisado), a economia brasileira registrou nova alta em julho de 2017. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) avançou 0,41% em julho ante junho, na série com ajuste sazonal, informou a instituição. O índice acumulou alta de 0,14% em 2017 até julho.

 

O índice de atividade calculado pelo BC passou de 135,06 pontos para 135,62 pontos na série dessazonalizada de junho para julho. Este é o maior patamar para o IBC-Br com ajuste desde dezembro de 2015 (136,7 pontos). 

 

A alta do IBC-Br ficou dentro do intervalo obtido entre analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam resultado entre -0,20% e +0,60% (mediana de +0,19%).

 

Na comparação entre os meses de julho de 2017 e julho de 2016, houve alta de 1,41% na série sem ajustes sazonais. Esta série encerrou com o IBC-Br em 137,84 pontos em julho, ante 135,92 pontos de junho deste ano e 134,28 pontos de julho do ano passado. 

 

O indicador de julho de 2017 ante o mesmo mês de 2016 mostrou desempenho melhor que o apontado pela mediana (+0,90%) das previsões de analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast (zero a +2,40% de intervalo). O patamar de 137,84 pontos é o melhor para meses de julho desde 2015 (143,49 pontos).

 

Conhecido como "prévia do BC para o PIB", o IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A previsão oficial do BC para a atividade doméstica em 2017 é de avanço de 0,5%. No Relatório de Mercado Focus publicado na última segunda-feira, a mediana das estimativas do mercado para o Produto Interno Bruto (PIB) este ano está em 0,60%.

 

Tendência. Após avançar 0,15% em junho, a média móvel trimestral do Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) teve alta de 0,23% em julho, na série com ajuste sazonal. Os dados do índice foram divulgados na manhã de hoje pelo Banco Central. 

 

A média móvel do IBC-Br costuma ser usada como indicativo de tendências para o índice. Neste caso, o porcentual reflete a comparação entre o trimestre encerrado em julho e o trimestre encerrado em junho. 

 

Na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral do IBC-Br vinha registrando avanços no início do ano: 0,14% em janeiro, 0,60% em fevereiro, 0,51% em março e 0,40% em abril. Em maio, porém, houve recuo de 0,17%, interrompendo a sequência positiva. Depois, em junho, a média móvel voltou para o terreno positivo, com alta de 0,15%. Agora, em julho, marcou +0,23%. 

 

No caso da série sem ajuste sazonal, a média móvel trimestral do IBC-Br teve resultado positivo de 1,21% em julho.

 

Fonte: Estadão