Comerciários participam do 26º aniversario da Lei de Cotas

26/07/2017


 

A Secretaria de Inclusão da Pessoa com Deficiência do Sindicato dos Comerciários de São Paulo participou das comemorações do 26º aniversário da Lei 8213/91 - Lei de Cotas para inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho. O evento aconteceu na Praça das Artes, no centro da capital paulista, no dia 24 de julho. 

 

Autoridades políticas, representantes sindicais e da sociedade civil, que defendem o cumprimento da referida Lei, participaram do evento.

 

Presente no evento, Ricardo Patah, presidente do Sindicato, reforçou as ações promovidas pela entidade. “A luta pela inclusão é uma bandeira histórica do nosso Sindicato, que tem uma causa mais social e que já atua há nove anos e beneficia milhares de pessoas com deficiência. Devemos comemorar, porque houve avanços. Mas precisamos ir além. Ainda assistimos atitudes bem rudimentares. Tem empresas que ainda resistem e colocam dificuldades para a contratação, mas já ficou provado que todos podem e devem cumprir a Lei. Sempre fui defensor desse trabalho”, disse Patah.

 

 

São 31 milhões de pessoas em idade para trabalhar com carteira assinada, mas somente um pouco mais de 400 mil profissionais com deficiência estão empregados. “Sem a Lei muita gente com deficiência continuaria fora do mercado de trabalho. Se a Lei for cumprida totalmente garante vagas para um milhão de pessoas. Então o nosso desafio é fazer a Lei ser cumprida e depois continuar avançando nas contratações para que todas as pessoas com deficiência possam trabalhar com dignidade”,  declara Carlos Aparicio Clemente, militante no processo de inclusão da pessoa com deficiência e idealizador e coordenador do Espaço Cidadania. 

 

“Essa obrigação que as empresas, com cem ou mais empregados, têm de reservar um percentual de suas vagas, garante que mais pessoas com deficiência se inseriram no mercado formal de trabalho. Por outro lado, não basta que a Lei exista. o papel do estado, particularmente do Ministério do Trabalho, é fundamental. É indispensável a fiscalização, mas as conquistas dos direitos das pessoas com deficiência  depende do envolvimento de toda a sociedade, dos órgão públicos, dos sindicatos de trabalhadores  e das próprias pessoas com deficiência”,  disse o auditor fiscal do Trabalho, José Carlos do Carmo, conhecido como Kal, que atua no Programa de Inclusão da Pessoa com Deficiência da SRTE/SP.

 

Na ocasião, houve apresentação da Banda Música do Silêncio, Coral de Libras e da Percussão NURAP, do Teatro de Bonecos Inclusivo e da Cia Artística da APAE São Paulo. 

 

 

 

Comerciários atuantes na inclusão profissional 

 

 

Por meio da Secretaria de Inclusão da Pessoa Com Deficiência, o Sindicato vem promovendo ações afirmativas cotidianamente para que essa inclusão de fato aconteça e impulsiona  essa luta, tornando mais acessível a colocação no mercado de trabalho, por meio do cadastro de currículos.  “Todos têm direito à cidadania, ao trabalho e ao acesso. E o que queremos quanto sindicatos, é que as empresas contratem e ofereçam as mesmas oportunidades que uma pessoa sem deficiência tem. Vamos acreditar no crescimento dos índices de contratação nos próximos anos”, declara Cremilda Bastos Cravo, diretora responsável pela secretaria no Sindicato.