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A diretoria e a militância do Sindicato dos Comerciários de São Paulo realizaram um ato em frente à matriz do Seta Atacadista, em Itaquaquecetuba, no dia 13 de abril. 

O motivo? A empresa não cumpriu o acordo e está atrasando o pagamento das parcelas referentes à dívida trabalhista com os demitidos do atacadista.

Diante do atraso da terceira parcela, o Sindicato convocou os representantes do atacadista, que explicaram que, neste momento, estão com dificuldades de fluxo de caixa e não podem cumprir as datas fixadas nos acordos trabalhistas, mas que têm interesse de efetuar os pagamentos dos ex-empregados.

O Sindicato organizou a mobilização para apoiar os trabalhadores e pressionar a empresa a honrar o acordo, disponibilizando o departamento jurídico e incentivando os trabalhadores a entrar com uma ação trabalhista na Justiça do Trabalho.

Histórico 

A rede Seta Atacadista cresceu muito rápido e se definhou na mesma proporção de tempo. Em oito anos, a empresa abriu 50 lojas no Brasil e empregou mais de 7 mil trabalhadores. Agora, a previsão é de 5 mil demissões no País.

Na cidade de São Paulo, foram mais de 1.200 demitidos. Além das unidades do Itaim Paulista, Itaquera, Vila Formosa, duas em Interlagos, duas em São Mateus, Curuçá, Vila Prudente, Edu Chaves e Capão Redondo, o Seta fechou lojas nas cidades de Cruzeiro, Sumaré, Americana, Carapicuíba e região do ABC.